Nossa, Desculpem a demora em tratar deste acontecimento mais que histórico! Há dois dias luto para colocar o Windows de pé.
Dia 15 de Julho de 2010, exatamente um mês antes do meu aniversário o Congresso Argentino me brinda com tão grande notícia: A união civil entre pessoas do mesmo sexo é expandida para todo o território argentino. Agradeço enormemente o Presente!!!!
É mais que provável, que todos, ou quase todos, que leem esse singelo blog, já saibam que morei na Argentina por quase dois meses em 2006. Naquele momento, o Casamento Gay já era aceito e legalizado na Capital Federal, Buenos Aires. Eu com meu passado de militância no Direitos Civis dos Gays, Fiquei Entusiasmadissimo! De estar na Capital mais progressitas da America Latina.
A cidade é fantástica e em um dos meus posts anterior já mencionei isso. Eu me apaixonei completamente e lá tive experiências incríveis em todos os aspectos. Elas mudaram tudo em mim, minhas opiniões, meu acento, minha auto-imagem e até o lado para o qual eu penteava o cabelo. Risos.
Como bom brasiliense, sentia muita falta do traçado urbano de Brasília . Por mais de uma vez pensei: Caramba, por que Peron, não teve a idéia de construir uma capital modernista? Tenho certeza que se eu encontrasse o traçado urbano semelhante ao do Lúcio Costa aqui, eu não conseguiria deixar essa cidade.
Eu morei na praça do congresso, exatamente onde foi a votação final e chego quase as lágrimas ao ver a praça em que eu passei milhares de vezes, em que presenciei muitas manifestações, lotada de militantes pró-gays e sinto uma ponta de nostalgia de não ter participado.
Na quinta semana de minha estada em 2006, houve uma anistia aos estrangeiros em território argentino. Todos que quisessem ficar poderiam, bastaria preencher uns documentos no Ministério do Interior.
Eu, entusiasmadamente, ouvi todas as informação e confesso que por 5 minutos, decici ficar. Mas logo levei um choque de realidade: Como ficar em Buenos Aires, trabalhando para o Distrito Federal do Brasil, com uma formação não-reconhecida na Argentina, Falando espanhol mal e com uma casa própria inacabada em Brasília?
Para completar o prazer de minha estada porteña, tive por 4 semanas um namorado argentino nascido em La Plata. Um doce de pessoa. Que me permitiu conhecer de forma verdadeira a vida de um jovem argentino. Passeamos no Rosendal, Visitamos Evita, Tomamos muito sorvete, Tomamos muito Mate (Chimarrão), Fomos ao Teatro assistir o Cardenal, que eu apressadamente li "Gardenal" e pensei que era uma peça sobre loucura e na verdade era sobre opressão. Risos. Vimos TV aberta argentina (um lixo), peças dele gravadas em video e filmes antigos argentinos, além de muitas coisas mais singelas que nunca poderia fazer no Brasil, por causa da homofobia reinante a época e ainda hoje.
A cidade é fantástica e em um dos meus posts anterior já mencionei isso. Eu me apaixonei completamente e lá tive experiências incríveis em todos os aspectos. Elas mudaram tudo em mim, minhas opiniões, meu acento, minha auto-imagem e até o lado para o qual eu penteava o cabelo. Risos.
Como bom brasiliense, sentia muita falta do traçado urbano de Brasília . Por mais de uma vez pensei: Caramba, por que Peron, não teve a idéia de construir uma capital modernista? Tenho certeza que se eu encontrasse o traçado urbano semelhante ao do Lúcio Costa aqui, eu não conseguiria deixar essa cidade.
Eu morei na praça do congresso, exatamente onde foi a votação final e chego quase as lágrimas ao ver a praça em que eu passei milhares de vezes, em que presenciei muitas manifestações, lotada de militantes pró-gays e sinto uma ponta de nostalgia de não ter participado.
Na quinta semana de minha estada em 2006, houve uma anistia aos estrangeiros em território argentino. Todos que quisessem ficar poderiam, bastaria preencher uns documentos no Ministério do Interior.
Eu, entusiasmadamente, ouvi todas as informação e confesso que por 5 minutos, decici ficar. Mas logo levei um choque de realidade: Como ficar em Buenos Aires, trabalhando para o Distrito Federal do Brasil, com uma formação não-reconhecida na Argentina, Falando espanhol mal e com uma casa própria inacabada em Brasília?
Para completar o prazer de minha estada porteña, tive por 4 semanas um namorado argentino nascido em La Plata. Um doce de pessoa. Que me permitiu conhecer de forma verdadeira a vida de um jovem argentino. Passeamos no Rosendal, Visitamos Evita, Tomamos muito sorvete, Tomamos muito Mate (Chimarrão), Fomos ao Teatro assistir o Cardenal, que eu apressadamente li "Gardenal" e pensei que era uma peça sobre loucura e na verdade era sobre opressão. Risos. Vimos TV aberta argentina (um lixo), peças dele gravadas em video e filmes antigos argentinos, além de muitas coisas mais singelas que nunca poderia fazer no Brasil, por causa da homofobia reinante a época e ainda hoje.
Sou extremamente grato a Argentina,
aos Argentinos
e, especialmente, ao Andrés,
por me permitirem ser completamente cidadão,
ainda que em Terra Estrangeira,
Por Alguns Meses,
meu coração foi menos Terra Estrangeira
aos Argentinos
e, especialmente, ao Andrés,
por me permitirem ser completamente cidadão,
ainda que em Terra Estrangeira,
Por Alguns Meses,
meu coração foi menos Terra Estrangeira
Como diz o cartaz abaixo:
Legalizar a União Gay é Questão de Igualdade.
Argentina: Um exemplo de Estado Laico e Respeito!
Legalizar a União Gay é Questão de Igualdade.
Argentina: Um exemplo de Estado Laico e Respeito!
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