Se vocês perceberam mudei o nome do Blog: O Muro, a Gaiola ... Ainda não sei exatamente o que quer dizer, mas saiu assim ...
Apesar de continuar dando de cara com o Muro, vou continuar a falar de saudades.
Não há por que fingir que não se sente o que se sente.
Há uma música do Legião Urbana, "Indios" em que diz o seguinte:
... Saudades que eu sinto, de tudo que ainda eu não vi ...
Eu sempre me questionei sobre esse trecho queria dizer. Na minha vivência atual, acredito que de certa forma, passei e passo por uma situação que me aproximou do que essa frase meio enigmática quer dizer.
Saudades daquilo que não se viu AINDA, são as saudades que sofremos dos planos, potenciais e perspectivas positivas de algum tipo de relacionamento: São saudades daquelas coisas que vocês juntos sonharam fazer, propuseram um ao outro ...
No meu caso, hoje, sinto saudades de coisas que não vi, mas que na minha cabeça seriam tão certas como dois e dois são quatro, mas que não se realizaram, acho que essa certeza inicial é que piora a saudade de tudo que eu ainda não vi.
Hoje, sinto saudades de não ter passeado com os cães, de não ter comido comida japonesa, de não ter visitado Pirinópolis, de não ter visitado o sítio, de não ter saído para dançar, de não ter dito sim no sinal no meio daquele pedido tão surpreendente, de não ter tido paciência para lidar com algumas crises.
Notem o seguinte, o Renato Russo disse que eu AINDA não vi. Para mim, isso deixa claro uma visão positiva. Algo como: Tenha calma! Ainda será, se não com esse, talvez com o próximo.
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