Abaixo transcrevo o e-mail que enviei a diversas lideranças e Deputados:
Fiquem a vontade para copiar, colar, editar, acrescentar, criar:
Entrego o texto ao domínio público!
O impacto com as Autoridades aumenta caso cada um assine o e-mail enviado!
Estratégia de envio de correspondências as autoridades com cobranças é uma técnica há muitos anos utilizada por Organizações como a Anistia Internacional.
Sugiro, na verdade peço, a todas as pessoas que tenham simpatia e compromisso com um mundo mais justo, com mais respeito aos Direitos Humanos e com menos ódio que enviem também e-mails para os deputados de sua bancada Estadual e também para:
Presidente da Camara:
dep.marcomaia@camara.gov.br
Secretaria de Direitos Humanos:
direitoshumanos@sedh.gov.br
Comissão de Direitos Humanos da Camara:
cdh@camara.gov.br
Conselho De Ética e Decoro Parlamentar:
cedpa@camara.gov.br
Ouvidoria Da OAB: Conselho Federal:
ouvidoria@oab.org.br
Também Registrei atendimento nas ouvidorias da Camara e do Supremo Tribunal Federal.
Lista rápida de e-mails: dep.marcomaia@camara.gov.br; direitoshumanos@sedh.gov.br; cdh@camara.gov.br; cedpa@camara.gov.br; ouvidoria@oab.org.br
Excelentissimo Senhor (...) ,
É completamente inadimissível que o Dep. Federal Jair Bolsonaro continue a atentar contra a Constituição Federal de 1988. Contra seus principios e objetivos patrocinando comportamento que promove uma cultura de violência contra minorias e classes vulneráveis, atuando de forma a segregar negros e brancos, promovendo a discriminação em várias questões.
O art. 3 da Carta Magna é claro:
"Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil : ...
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação"
Embora o texto, assegure certas liberdades parlamentares de opinião e voz, não pode-se admitir que o Deputado continue a utilizar-se de uma prerrogativa para se esconder de atitudes ilegais, discriminatórias.
As atitudes que o Deputado Bolsonaro teve no dia 28 de Março de 2011, no programa CQC, em rede nacional, foram clara e flagrantemente racistas contra a Senhora Preta Gil e sua família. Associar um casamento, uma paixão inter-racial a promiscuidade não pode ser classificada como outra coisa que não racismo.
Racismo é crime inaviançavel pelo texto constitucional. O povo brasileiro não pode admitir meias medidas, leniencia e continuidade da falsa alegação de uma pretensa democracia racial.
Esperamos que Vossa Excelência faça cumprir o texto constitucional fruto de uma legitima aspiração de todo o povo brasileiro em relação ao racismo: estipar da vida púbica e transformar em anti juridica, punindo com a maior pena disponível, a restrição de liberdade, comportamento tão reprovável.
As liberdades parlamentares não podem servir para patrocinar conduta flagrantemente inconstitucional e antijuridica.
Os negros foram e ainda são discriminados em oportunidade e atitudes veladas, permitir que esse episódio seja descaracterizado e reduzido a um simples desentendimento, desconsiderando o histórico do deputado em questão é perpetuar a impunidade e estimular a criminalidade e a violências em todas as classes sociais, em especial, nos estrados mais empobrecidos.
Reduzir tal episódio a um simples desentendimento é condenar milhões de brasileiros negros ou homossexuais, negros e homossexuais a continuar a sofrer violência simbólica de pessoas que como o senhor deputado acham que podem segregrar,maltratar, agredir física, simbolica e psicologicamente as pessoas que sejam diferentes de uma padrão imposto pela sociedade. Realizando a Inconstitucionalidade da discriminação em seu maior pontencial.
Por anos muitos utilizaram seus mandandos para cometer ilegalidade e atrasar os julgamentos de seus crimes, o povo brasileiro pede que não seja permitido ao Deputado em questão utilizar-se de expediente semelhante.
Contamos com a colaboração de Vossa Excelencia para promover a democracia real penalizando e condenando o Deputado Bolsonaro a perda do mandato por falta de decoro parlamentar por conta de sua conduta anti-juridica e Inconstitucional.
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